Colégio
Estadual Jardim Porto Alegre.
Data: 02/12/2015.
Bolsistas: Luciano Renatto e Giovane Lozano.
Turma: 2º ano C técnico.
Professor supervisor: Marissa Eger.
Notícia: “PM, protestos e até revistas a participantes marcam debate sobre ideologia de gênero”.
Tema: Gênero na educação, e “ideologia de gênero”.
Objeto: Gênero.
Objetivo: Descaracterizar o discurso conservador sobre “ideologia” de gênero, apontando seus elementos políticos-ideológicos. Reafirmar a categoria gênero como objeto de produções científicas nas Ciências Sociais, e a importância de sua presença nas discussões no âmbito escolar.
Data: 02/12/2015.
Bolsistas: Luciano Renatto e Giovane Lozano.
Turma: 2º ano C técnico.
Professor supervisor: Marissa Eger.
Notícia: “PM, protestos e até revistas a participantes marcam debate sobre ideologia de gênero”.
Tema: Gênero na educação, e “ideologia de gênero”.
Objeto: Gênero.
Objetivo: Descaracterizar o discurso conservador sobre “ideologia” de gênero, apontando seus elementos políticos-ideológicos. Reafirmar a categoria gênero como objeto de produções científicas nas Ciências Sociais, e a importância de sua presença nas discussões no âmbito escolar.
Descrição:
Começamos
a regência com a leitura da notícia “PM, protestos e até revistas a
participantes marcam debate sobre ideologia de gênero”, logo após, foi apresentado
de maneira branda a tese central das teorias de gênero: o gênero como construto
social/cultural. Ao distinguir sexo biológico de gênero, iniciou-se uma
discussão embasada na obra “Sexo e Temperamento” da antropóloga norte-americana
Margaret Mead. Após expor sumariamente os resultados de sua pesquisa, (a saber:
a constatação da diversidade de arranjos comportamentais existentes entre os
sexos presentes em três sociedades ágrafas) discutimos como esses arranjos
culturais “normativos” engendram condutas marginalizas no seio da cultura, nos
termos da antropóloga, o surgimento do sujeito “inadaptado”.
Logo após, discutimos a
conotação ideológica dos discursos conservadores sobre “ideologia de gênero”,
pondo em evidência suas demarcações políticas e seus fundamentos religiosos.
Reafirmamos o caráter científico das pesquisas sobre a categoria gênero nas
Ciências Sociais, sem incorrer no erro de passar a imagem de uma produção
científica neutra. Para evitar este tipo de interpretação, apresentamos alguns
elementos históricos dos estudos sobre gênero no Brasil, e sua introdução na
discussão educacional, devido à influência dos movimentos feministas, no
contexto de redemocratização do país. Por fim, apontou-se a importância de se
discutir a categoria gênero na escola, como um instrumento de análise que
permite desnaturalizar corpos generificados, assim como problematizar a
existência de relações de poder assimétricas, assentadas nas distinções
binárias entre os sexos.
Fonte
da notícia: http://laislainy.com/cascavel/pm-protestos-e-ate-revistas-a-participantes-marcam-debate-sobre-ideologia-de-genero/
Referências
bibliográficas:
CEZAR, M. R.
Escolarização da sexualidade: apontamentos para uma reflexão. In: JAMIL CABRAL
SIERRA; MARCOS CLAUDIO SIGNORELLI. (Org.). Diversidade
e educação: intersecções entre corpo, gênero e sexualidade, raça e etnia.
Matinhos: UFPR Litoral, 2014. p. 17-29.
MEAD, M. Sexo e
temperamento. 4° ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. 316 p. (Debates
antropologia).
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