13 novembro, 2014

Colégio Estadual Presidente Castelo Branco- Alan e Layla

Colégio Estadual Presidente Castelo Branco

Professor Supervisor: Ademir Vito                                                                 
Turma: 1° A
Bolsistas: Alan Júnior dos Santos e Layla Zoghbi

Data da realização da atividade: 28/08/2014
Atividade realizada: Continuando com os trabalhos realizados no PIBID, levamos à sala de aula um tema que normalmente passa despercebido cotidianamente e é muito frequente, inclusive na escola; a meritocracia. Para isto, introduzimos em classe uma pequena coluna da revista VEJA assinada por Rodrigo Constantino, onde este parabeniza uma aluna de 13 anos por “denunciar” a sua escola por esta ser contra a meritocracia. Entregamos uma cópia da reportagem para cada aluno, e pedimos para eles mesmos lerem, revezando-se em parágrafos. Após a introdução da notícia, procuramos observar se eles absorveram bem a informação. Após esta constatação, fomos para a segunda parte do trabalho onde apresentamos um contra-argumento à meritocracia. Para este fim, trabalhamos o conceito de “Capital cultural” em Pierre Bourdieu. Inicialmente passamos um vídeo (link disponível nas fontes) sobre como o capital cultural é assimilado pela escola, e que tipo de “Capital” a escola valoriza e qual ela marginaliza, deixando claro para a turma que a escola não é “neutra” e as crianças que tem este capital cultural valorizado pela escola (e pela classe dominante), tem mais facilidade em assimilar os conteúdos e os hábitos exigidos dentro da instituição, enquanto os alunos que não tem este capital, por questões econômicas, religiosas dentre outras representações, são excluídos parcial ou integralmente da possibilidade do aprendizado em termos de igualdade. Portanto, partindo da ideia de que a meritocracia prevê que as pessoas, a priori, tem as mesmas condições de alcançar seus objetivos, sendo a premiação por mérito apropriada, colocamos em choque com a teoria bourdieusiana que refuta a ideia de igualdade dentro da escola, baseando-se na diferença categórica entre a cultura que a escola aceita e reproduz, e àquela cultura que boa parte das crianças trazem do seio familiar.
Descrição: Às 10:00 horas deste dia (Quinta-feira) chegamos ao colégio (PREMEM), neste horário estava para começar a última aula do dia, e a sala em que estávamos era do 1ºA. Preparamos o equipamento e logo após nos apresentamos e começamos a passar o conteúdo. A turma estava tranquila, e não tivemos problema algum quanto a aplicação do conteúdo.
Resultados alcançados: Os alunos, por si mesmos, questionavam e apontavam as contradições da ideia de meritocracia, baseados no argumento de Bourdieu passados durante a apresentação. Percebemos que parte da sala ficou relutante em aceitar o ponto de vista do teórico em questão, porém nós não interviemos, apenas alimentávamos as discussões que desabrochavam em sala. No fim os alunos perguntaram a nossa posição a respeito da questão, então acabamos nos posicionando, isto já no fim da aula. A apresentação durou 30 minutos e posteriormente o debate estendeu-se durante o resto da aula.


Fontes:


Vídeo Capital Cultural:  https://www.youtube.com/watch?v=a3eO6-D4nHo

Nenhum comentário:

Postar um comentário